Odontológico à Gestantes
POR MARJORIE LANZARINEM DATAS ESPECIAISEM 16 DE AGOSTO DE 20121
Ontem, dia 15 de agosto, além de ser o Dia do Solteiro também foi o Dia da Gestante.
Dizem as mães que esta é uma fase mágica
Todos nós leitores do blog sabemos das mudanças físicas e psicológicas das futuras mamães nessa época da vida. E principalmente, sabemos que com um bom acompanhamento médico, é possível identificar e reduzir muitos problemas de saúde que costumam a atingir a mãe e seu bebê. Doenças, infecções ou disfunções podem ser detectadas precocemente e tratadas de forma rápida.
Mas e a saúde bucal, fica onde?
Espero que o termo “Pré-Natal Odontológico” esteja se tornando algo comum no se dia a dia colega dentista! Afinal, a saúde bucal da gestante também passa por modificações durante este período, e nós precisamos estar atentos a essas mudanças e qual a melhor época e maneira de tratar.
Na faculdade a gente tem aquele contato extremamente cauteloso com as gestantes, e muitas vezes os professores nem nos permitem realizar o atendimento. Por ser considerada como um grande tabu – seja pela falta de informação de alguns médicos, gestantes, crenças populares e até por nós mesmos profissionais – muitas gestantes relutam em buscar atendimento odontológico inclusive em casos de odontalgias agudas. Existia ainda a frase “a cada bebê, um dente é perdido” e isso virou algo comum pra se acontecer durante a gestação. Somos nós, DENTISTAS, que devemos mudar esta realidade.
Como alguns sabem, fui servidora pública da ESF Lava Pés por quase 4 anos. E nesses 4 anos tive muuuuito o que aprender sobre pacientes especiais. Na ESF que eu trabalhava houve uma diminuição gritante do número de gestantes adolescentes ou com gestações não programadas apenas com ações de educação em saúde. Resolvi, nesse contexto, buscar o conhecimento que me faltava para conseguir a mesma coisa com atividades de educação e promoção de saúde bucal, além da prevenção primária e secundária em casos já instalados. Como fiz isso? Através da minha especialização em Saúde Pública, concluída no ano passado.
Foi o tema da minha monografia e ainda continuará sendo foco das minhas pesquisas por aí (quem sabe no mestrado) “A CRIAÇÃO DE UM PROTOCOLO DE ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO A GESTANTES E CRIANÇAS FUNDAMENTADO NA LITERATURA – Programas, Políticas e Estudos.“. Não posso publicar na íntegra aqui pois ainda não publiquei meu trabalho em algum periódico, mas pra quem quiser conferir vou postar um resumo de todo meu trabalho que pode ser facilmente aplicado em ESFs e dentro do nosso próprio consultório privado. Esse trabalho, como diz o título acima, foi baseado numa revisão de literatura a partir de estudos existentes, projetos de universidades ou ONGs e programas do governo. E me deu MUITO trabalho mastigar ele aqui.
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO
GESTANTES: Criar uma carteira para a gestante onde serão marcados os encontros. Adicionar nessa carteira informações de saúde bucal de acordo com os trimestres gestacionais.
1º trimestre: Realizar procedimentos de caráter coletivo e individual.
Coletivo: Reunir as gestantes de acordo com o dia das consultas pré-natal para orientações. Orientações sobre a ocorrência de alterações fisiológicas de interesse odontológico, comuns do período gestacional;
Orientações sobre hábitos alimentares saudáveis a fim de prevenir a cárie dentária;
Orientações sobre higiene bucal;
Individual: na cadeira do dentista. Avaliação da cavidade bucal para detecção de cáries e doenças gengivais;
Tratamento preventivo por meio de profilaxia profissional;
Tratamento curativo: Remoção de focos infecciosos e agendamento dos tratamentos para cárie e doença periodontal.
2º trimestre: Continuação dos tratamentos iniciados nas gestantes no 1º trimestre.
Individual: Exames cínicos regulares para a detecção precoce de alterações da saúde bucal;
Tratamento preventivo por meio de profilaxia profissional;
Tratamento curativo: Restaurações em ionômero de vidro, raspagens de cálculo, remoção de focos infecciosos. Optar por realizar procedimentos eletivos (como tratamento de canal, restaurações grandes em resina e exodontias) após o nascimento da criança.
3º trimestre: Realizar procedimentos de caráter coletivo e individual.
Coletivo: Organizar um grupo de gestantes de acordo com os dias de consulta da unidade de saúde para fornecer orientações. Orientações sobre a importância da amamentação para o desenvolvimento funcional da criança;
Orientar sobre hábitos alimentares saudáveis;
Orientar sobre hábitos de higiene da mãe e do bebê;
Orientar sobre hábitos de sucção – bico, mamadeira.
Individual: Em caso de urgência. Neutralização de processos inflamatórios, fraturas dentárias, urgências em geral.
Espero que gostem e que eu tenha ajudado vocês!
Mais gente já falou sobre atendimento à gestantes, confere no blog do DicasOdonto e do Tio Dentista!
Diabetes Mellitus no consultório odontológico
A difícil arte de derrubar tabus
Luís Antonio Cherubini Carvalho*
Descrito há mais de três mil e quinhentos anos pelos egípcios, o Diabetes Mellitus (DM) ainda se sobressai como um importante problema de saúde pública (OMS, 1992).
Além das manifestações sistêmicas que estes pacientes apresentam, tais como macroangiopatias, microangiopatias, nefropatias, neuropatias e hipertensão arterial (na maioria de seus portadores), alterações bucais, também, estão associadas à descompensação glicêmica, como a periodontite. (Magalhães et al., 1999; Cherubini et al., 2000)
Grande parte dos cirurgiões-dentistas e serviços de saúde tomam como medidas preventivas (A dúvida é: preventiva para quem ? Para o cirurgião-dentista ou para o paciente portador de DM !), encaminhando estes pacientes para Centros de Referência, como é o caso do Cape-Fousp (Centro de Atendimento a Pacientes Especiais da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo). Muitos destes encaminhamentos são desnecessários, visto que estes pacientes chegam ao serviço compensados. Este fato irá gerar “conflitos” ao paciente, que muitas vezes se desloca de grandes distâncias para o tratamento, ocasionando custos e perda de tempo; Como atender estes pacientes no consultório particular de forma segura ? Este será o objetivo deste e de outros artigos que se seguirão.
Conhecer o Diabetes Mellitus:
• seu conceito, classificação, prevalência, manifestações sistêmicas de interesse ao CD, as manifestações bucais;
• saber os tipos de medicação utilizada por estes pacientes e sua relação com o tratamento odontológico;
• conhecer e ter domínio das situações de emergência, e
• saber “lidar” com as fases psicológicas são de fundamental importância no manejo adequado destes paciente.
Estes temas serão abordados de forma seqüencial e didática, de tal maneira a eliminar os velhos paradigmas: “ Não extraia dente do diabético, pois ele tem hemorragia!”, “A cicatrização é terrível!”, “Não use anestésico com vasoconstrictor !”, entre outros.
Por enquanto eu deixo a vocês as reflexões do início desta seqüência. E orientá-los (já que minha especialização sempre está no meu ombro direito soprando em meu ouvido: Odontologia Legal, Odontologia Legal, odonto...) para o fato de que estes pacientes não são denominados de “diabéticos” (sentiram que está incutida uma linguagem preconceituosa ?), mas sim pacientes portadores de Diabetes Mellitus.
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Referências
Cherubini LAC, Carboni AMG, Magalhães MHCG, Mello WR, Antunes JLF. Manifestações sistêmicas e orais em pacientes diabéticos tipo 2 atendidos no CAPE-USP. Braz. Oral Res. 2000; 14 Suppl 1: 25.
Magalhães MHCG, Horno Neto LA, Cristante JF, Fraige Filho F, Carboni AMG. Estudo clínico das alterações bucais de pacientes diabéticos insulino-dependentes - Proposta de protocolo de tratamento odontológico. Diabetes Clin. 1999; 3(1): 56-60.
Childhood diabetes, epidemics, and epidemiology: an approach for controlling diabetes. World Health Organization DIAMOND Project Group on Epidemics. Am. J. Epidemiol. 1992; 135(7): 803-16.
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*Luís Antonio Cherubini Carvalho é aluno especial de Doutorado do Programa de Pós-graduação Infecção e Saúde Pública da Coordenação dos Institutos de Pesquisa – PPG-CIP, com área de concentração em Saúde Coletiva – Secretária de Saúde do Estado de São Paulo. Mestre em Deontologia e Odontologia Legal pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (Fousp) em fevereiro de 2003. Especialista em Odontologia Legal pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (Fousp – Fundect) em julho de 2000. Cirurgião-dentista do Centro de Atendimento à Pacientes Especiais da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo – Cape-Fousp. Ex-coordenador do Departamento de Odontologia da Associação Nacional de Assistência ao Diabético – Doanad-Anad. Atualmente docente da disciplina de Odontologia Legal e Orientação Profissional da Universidade Bráz Cubas. CRO/SP nº 53605
Atendimento Odontológico Diferenciado em Pacientes Nefropatas
Artigo por Colunista Portal - Educação - terça-feira, 1 de janeiro de 2008
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O aumento do número de pacientes portadores de nefropatias ou mais especificamente de Insuficiência Renal Crônica (IRC), tem despertado interesse dos profissionais de saúde, em especial o cirurgião–dentista, já que esses pacientes necessitam de estratégias especiais no tratamento odontológico.
A insuficiência Renal Crônica (IRC) é causada pela perda progressiva da função dos néfrons, resultando na perda de funcionamento renal e no acúmulo de restos metabólicos. Evidências clínicas podem não ser observadas até que 75% dos néfrons sejam acometidos.
Inicialmente a insuficiência Renal Crônica apresenta-se assintomática, podendo ser diagnosticada por meio de exames laboratoriais através do aumento sérico de uréia, de creatinina, de ácido úrico e de fósforo. E, associada a IRC estão alterações sistêmicas como Hipertensão Arterial, Acidose Metabólica, alterações plaquetárias em decorrência do uso de anti-plaquetários durante as sessões de hemodiálise, e outras.
Na área de transplantes de rim, os avanços registrados são notáveis. Em 1997, o SUS realizou 1.502 transplantes renais. Esse número salta para 2.528 transplantes, em 2002, avanço de 68%. Isso coloca o Brasil, hoje, em segundo lugar em transplantes de rim no mundo. Os recursos para transplantes também cresceram muito: de R$ 18,7 milhões, em 97, para R$ 43,9 milhões em 2002, crescimento de 134%.
Lançamento, este mês, do Programa Nacional de Assistência aos Portadores de Doenças Renais, que cria Centros de Referência em Nefrologia. Também foram estabelecidos mecanismos para a implantação de Redes Estaduais de Assistência em Nefrologia. Este Programa propicia o incremento das ações desenvolvidas na prevenção, diagnóstico precoce, tratamento, acompanhamento e, quando indicado, o transplante renal.
Esses pacientes podem apresentar alterações bucais como hálito cetônico (ao acordar), xerostomia (boca seca), estomatite, gengivite, mobilidade dentária e outras. Dessa forma, é de fundamental importância que o profissional de Odontologia conheça o paciente nefropata, para então proporcioná-lo um trans e pós-atendimento odontológico sem complicações e conseqüentemente colaborar para a qualidade de vida desses pacientes.
Bianchini (2002) realizou um estudo nas cidades de Campinas e Piracicaba, do total de 160 pacientes avaliados a doença de mais freqüente foi à hipertensão (49,4%). E, ao avaliar as condições bucais de pessoas em hemodiálise, mostrou um CPOD elevado em todas as faixas etárias. Os componentes cariado e obturado pouco participaram destes valores, cabendo ao componente extraído a maior contribuição para os elevados valores encontrados para o CPOD desta população.
Sabendo disso, é necessário seguir um protocolo de atendimento odontológico para com esses pacientes, a fim de que estes tenham sua saúde geral resguardada de infecções odontológicas.
Dessa forma, segue-se abaixo uma possível proposta de atendimento odontológico ao paciente nefropata:
• Educação e motivação para a saúde: Primeiramente, é necessário que esse paciente seja orientado quanto a manutenção de sua saúde bucal, por meio de escovação, uso de fio dental, aplicação de flúor, cuidados com a ingestão de açúcar, para que assim fique longe de infecções que por ventura venham a inviabilizar a realização do transplante renal.
• Anamnese: durante a anamnese, deve-se obter um histórico detalhado da IRC, de possíveis alterações sistêmicas associadas e uso de medicamentos.
• Biossegurança: A equipe odontológica de vê estar devidamente paramentada, com óculos de proteção, luvas, mascar, gorro e jaleco, para se proteger de possíveis infecções, durante as consultas odontológicas. As consultas devem ser marcadas para dias alternados as sessões de hemodiálise, para que assim o efeito da heparina utilizada durante a hemodiálise termine e também para que o paciente esteja se sentindo melhor.
• Planejamento do Tratamento: Caso seja necessária uma intervenção odontológica mais invasiva, a solicitação de exames complementares é imprescindível, pois é importante verificar o tempo de protrombina, tempo de coagulação e de sangramento, para a partir daí analisar um possível risco de hemorragia. Assim, como em casos de possibilidade de risco de bacteremia é necessário fazer o uso de antibioticoterapia profilática de acordo com o protocolo da American Heart Association (AHA) para prevenir endocardite infecciosa, obedecendo um intervalo de 10 dias da utilização de antibiótico profilático para fins de evitar a resistência bacteriana. Na hora da escolha do antibiótico, devem ser evitadas drogas que são metabolizadas primariamente pelos rins, pois assim não se estará depreciando a função renal.
Cabe ao profissional de Odontologia estar capacitado para saber reconhecer e cuidar de um paciente nefropata, pois devido a incansáveis sessões de hemodiálise estes pacientes tornam-se vulneráveis e merecem receber atendimento odontológico diferenciado a fim de minimizar os transtornos psico-emocionais ocasionados pela insuficiência renal crônica, melhorando assim sua saúde geral, promovendo a inclusão social e qualidade de vida destes indivíduos e a sua inclusão social.
Referências
Izamir Carnevali de Araújo – Prof. Adj. IV. MSc. da UFPA;
Marcele Farias Silva – Acadêmica de Odontologia da UFPA – Agosto/2007.
BIANCHINI, F.L.C.; PEREIRA,A.C.Tratamento odontológico para pacientes em hemodiálise.In: PEREIRA, A.C. Odontologia em saúde coletiva. Porto Alegre: ARTMED. 2003. cap. 24, p.405-412.
BIANCHINI, F.L.C. Epidemiologia de doenças orais e polifarmácia de pacientes em hemodiálise. Tese de Doutorado. Unicamp-SP, 228 p. 2002.
FERGUSON,C.A.; WHYMAN,R.A. Dental management of people with renal disease and renal transplants. N Z Dent J. Dunedin, v. 94, n. 417, p. 125-130, sept.1998.
RAY,K.L. Renal failure. Complications and oral finfings. J Denthyg. Chicago, v. 63, n. 2, p. 52-55, feb. 1989.
Fonte: Uol Odontologika
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
https://www.portaleducacao.com.br/odontologia/artigos/2792/atendimento-odontologico-diferenciado-em-pacientes-nefropatas#ixzz3YiU4ZJc4
Saúde bucal: aliada no controle do diabetes
Paulo 05/04/2013 Saúde
Dietas, uso de insulina, entre outros cuidados, fazem parte da rotina de muitos pacientes diabéticos como forma de controle do nível de glicemia.
Mas, e os cuidados com a higiene oral? A presença de glicose na saliva pode favorecer o crescimento de algumas espécies bacterianas, levando não só à infecção da gengiva como também ao aumento constante da glicemia em pacientes diabéticos.
Saúde bucal: aliada no controle do diabetesO paciente diabético pode apresentar algumas manifestações bucais típicas da doença:
- doença periodontal
- xerostomia – É a diminuição do fluxo salivar. Aumenta o risco de cáries devido à acidez do meio bucal, sendo às vezes recomendado o uso de saliva artificial.
- alteração de paladar
- disfunção da glândula salivar –
- infecções oportunistas como a candidíase
- ardência bucal – queimação na boca e na língua
- Aftas
A doença periodontal é uma infecção crônica que afeta as gengivas e o osso que suporta os dentes, podendo causar a perda dentária. Podemos citar dois tipos destas infecções:
- Gengivite: a gengiva se torna vermelha, inchada e sangra com facilidade. É reversível com tratamento profissional e boa higiene oral.
- Periodontite: É a forma mais severa da doença, em que os tecidos e ossos de suporte são atacados e destruídos, podendo levar a perda dental. Não é reversível, porém a doença pode ser estabilizada com tratamento periodontal, que consiste em raspagens subgengivais e desinfecção completa da boca através de uma nova terapia denominada FULL MOUTH (descontaminar as arcadas em no máximo dois dias, para depois começar o tratamento propriamente dito).
Pacientes diabéticos com doença periodontal além de apresentarem sangramento gengival, apresentam pior controle metabólico que diabéticos com gengivas saudáveis. Infecções periodontais podem, como qualquer outro tipo de infecção, dificultar o controle da glicemia do paciente, devido ao fato de que uma infecção aguda pode dispor resistência à insulina, desencadeando um processo de hiperglicemia crônica.
Porém, por falta de orientação, muitos diabéticos desconhecem a importância de uma boa higiene oral, não imaginando que uma boca saudável pode se transformar em uma excelente aliada no controle da glicemia.
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A Academia Americana de Periodontia e
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a Fundação Internacional de Diabetes afirmam que a saúde bucal tem importância relevante para a saúde do paciente diabético, uma vez que a doença periodontal pode dificultar o controle da doença. Assim, os profissionais de odontologia e de medicina estão sendo motivados a trabalharem juntos.
Os profissionais de medicina devem esclarecer os pacientes sobre a importância da saúde bucal como forma de controle da glicemia e orientá-los a procurar um profissional de .
Uma vez orientado, o paciente diabético deve ficar atento ao atendimento no consultório odontológico, devendo o cirurgião-dentista seguir um determinado protocolo:
- perguntar ao paciente quais os medicamentos de uso frequente, pedir um hemograma completo e exame de glicemia em jejum
- radiografias de boca completa para uma avaliação óssea.
-utilizar anestésicos sem vasos constritores, como a adrenalina, por exemplo. Esses tipos de anestésicos permanecem menor tempo na corrente circulatória evitando uma crise de hiperglicemia.
-orientação de higiene bucal na tentativa de contribuir para redução dos riscos de complicações bucais, uma vez que a doença periodontal é a complicação mais frequente do diabético, estando presente em 75% desses pacientes.
-tratamento periodontal e cirurgias devem preceder a administração sistêmica de antibiótico, melhorando o controle metabólico dos pacientes e a monitoração da glicemia antes, durante e depois dos procedimentos.
-consultas curtas, no início da manhã, evitando crises de hipoglicemia.
Assim, através da parceria médico-dentista, com esclarecimento e tratamento adequado, os pacientes serão beneficiados, tendo uma vida mais saudável.
Fonte: www.espacodesaudebucal.com.br
Autora: Ana Paula Vaz Cavalcanti
https://www.diabete.com.br/saude-bucal-aliada-no-controle-do-diabetes/