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PROGRAMA MUDANÇA DE HÁBITOS E VIDA SAUDÁVEL
PROGRAMA MUDANÇA DE HÁBITOS E VIDA SAUDÁVEL

 

Ações preventivas de saúde e nutrição

Artigo por Colunista Portal - Educação - quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Crescimento na prevalência de doenças cardiovasculares

Ainda com a grande variedade de alimentos industrializados aliada à menor atividade física, observa-se um quadro de maior incidência de doenças não transmissíveis na população, como a hipertensão arterial, a obesidade, entre outras –, que somadas aos demais fatores de risco foram responsáveis por um crescimento na prevalência de doenças cardiovasculares.

 

Assim, as ações de saúde governamentais estão focadas em proporcionar um envelhecimento bem-sucedido para a população. Ou seja, melhor qualidade de vida para o idoso com maior capacidade de manutenção de suas atividades de vida diária com independência. São elas:

 

• Prevenção primária: medidas que evitam que doenças se instalem utilizando-se o diagnóstico e ação com base nos fatores de risco, com proteção específica e adequada visando à promoção da saúde. São observados e trabalhados os hábitos, estilo de vida, padrões de consumo alimentar, ambientes físico, psicológico e social.

 

• Prevenção secundária: é realizado o diagnóstico precoce com vistas a iniciar o tratamento imediato e buscando a limitação da incapacidade no processo de envelhecimento.

 

Com base nestes fatores, observa-se que o atendimento nutricional é imprescindível neste novo quadro da saúde populacional, pois a alimentação é um dos aspectos de maior importância no envelhecimento com qualidade de vida.

 

Além disso, o idoso de amanha é o jovem atual, que trabalha e está exposto a muitos fatores de risco que contribuem negativamente para a saúde e o envelhecimento bem-sucedido, como o estresse, fumo, sedentarismo, pouco tempo para lazer e descanso, exposição às situações que levam as escolhas alimentares inadequadas.

Deste modo, o nutricionista em atendimento nutricional deve intensificar estas ações visando sempre o futuro dos pacientes e, no caso de já idosos, buscar a melhoria da qualidade de vida no envelhecimento.

 

No atendimento em nutrição, o nutricionista pode criar eventos com ações preventivas, como por exemplo, realizar parceria com empresas da região e a secretária de saúde para elaborar um evento de saúde e nutrição em algum lugar público da cidade, com enfoque em avaliação nutricional, aferição de glicemia, pressão arterial, cálculo de IMC (Índice de massa muscular), elaboração de cartilhas com receitas e orientações saudáveis para distribuição à população, orientações nutricionais verbais realizadas por nutricionistas ou estagiários de nutrição supervisionados.

 

Outro modo seria a participação em programas de saúde pública do município, colocando seu consultório à disposição para receber encaminhamentos de pacientes e elaborando programas de educação nutricional coletiva como palestras e folhetos educativos sobre alimentação saudável e prevenção de doenças.

 

Existe no Estado de São Paulo um Comitê de promoção da saúde que tem como objetivos:

• Fomentar articulação intra e intersetorial visando à promoção da alimentação saudável no Estado de São Paulo;

• Promover pacto/compromisso social com diferentes setores (Poder Legislativo, setor produtivo, órgãos governamentais e não governamentais, organismos internacionais, setor de comunicação e outros), para a execução das estratégias definidas pelo Comitê;

• Incentivar a adoção de hábitos alimentares mais saudáveis entre a população, com ênfase no aumento do consumo de frutas, verduras, legumes, cereais e derivados integrais.

 

As estratégias deste Comitê são mobilizar as instituições públicas, privadas e de setores da sociedade civil organizada visando ratificar o desenvolvimento de ações de aumento do acesso ao alimento saudável pelas comunidades e pelos grupos populacionais mais pobres; articular e mobilizar os setores público e privado para a promoção de ambientes que favoreçam a alimentação saudável, o que inclui: oferta de refeições saudáveis nos locais de trabalho, nas escolas e para as populações institucionalizadas; articular e mobilizar os setores da sociedade para a proposição e elaboração de medidas regulatórias que visem a promover a alimentação saudável e reduzir o risco de doenças crônicas não transmissíveis, com especial ênfase para a regulamentação da propaganda e publicidade de alimentos.

Na filosofia dessa estratégia, há um predomínio de ações que promovam uma maior informação sobre alimentação e nutrição por meio da elaboração de material educativo, como também uma intervenção por meio dos meios de comunicação. Em termos de capacitação dos profissionais de saúde, centra-se em capacitá-los em temas de alimentação e nutrição.

 

O profissional também é visto como um disseminador de informações, dividindo o seu papel com outros agentes do discurso da alimentação e nutrição, deixando à margem o potencial educativo das práticas de saúde. Reforça-se, dessa forma, a lógica da educação baseada na transmissão, centrada nos conteúdos, e construindo mensagens coerentes e apropriadas.

 

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado

https://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/31157/acoes-preventivas-de-saude-e-nutricao#!2#ixzz3YbPxFvJJ

 

 

 

Limites das atividades preventivas

Faz parte do ser humano o desejo de evitar o sofrimento e conseguir a juventude eterna. Entretanto, devemos reconhecer que a morte é inevitável para todos nós, e que aspirar a um certo grau de perfeição é aceitável, porém devem ser contemporizadas por nossas limitações.

A prevenção tem uma certa história no campo da saúde pública. Até a metade do século XX, prevenir era evitar o dano futuro. Bons exemplos de prevenção eram vacinar e ofertar água potável à população. Na segunda metade do século XX, o conceito de fator de risco mudou o campo da prevenção. Os fatores de risco não são causas de doenças e sim associações estatísticas entre determinadas características e uma enfermidade. Entretanto, parece que todas as doenças são evitáveis se pudermos controlar todos os fatores de risco.

Como toda a atividade de saúde, a prevenção tem riscos e benefícios. Portanto, nem sempre “prevenir é melhor que remediar”. A atividade de saúde tem sentido quando acarreta mais benefício do que dano (“primum non nocere”) e, principalmente na atividade preventiva, este balanço deve ser claramente positivo.

O conceito de fator de risco transformou o conceito de enfermidade em biometria. Ser diabético, por exemplo, não é mais apresentar sintomas de sede, poliúria e emagrecimento e sim ter valores de exames laboratoriais acima de um determinado valor. O sistema sanitário tende a migrar da doença e da cura para a prevenção e a evitação da doença. Isto pode levar a situações extremas conhecidas pelo termo “disease mongering” ou “medicalização da vida”. Pode-se sugerir que determinados sentimentos de frustração e tristeza sejam considerados alguma enfermidade e se proponham intervenções medicamentosas.

Uma verdade universal nas práticas sanitárias é que quanto maior a quantidade de intervenções em saúde maior a probabilidade de eventos adversos (preveníveis e não preveníveis). Toda a prevenção tem efeitos adversos, e a prevenção sem limites se converte em uma ameaça à saúde pública. Além disso, toda prevenção em excesso contribui para a medicalização da sociedade.

Excelentes artigos vem sendo publicados sobre este tema pelo Prof. Juan Gérvas, médico de família e professor da Escuela Nacional de Sanidad e da Universidad Autónoma de Madrid, ambas na Espanha.

Confira os artigos no site https://www.equipocesca.org/

 

 

50 dicas para mudar seus hábitos e emagrecer

 

 

 

Mantenha um diário alimentar, anotando tudo que comer

 

 

 

1 - Mantenha um diário alimentar, anotando tudo que comer.

 

 2 - Preste mais atenção ao ato de comer.

 

3 - Não coma lendo ou vendo televisão.

 

4 - Observe bem como têm sido seus padrões alimentares.

 

5 - Evite a alimentação "automática" - comer sem necessidade, só porque os outros estão comendo.

 

6 - Identifique que fatores o levam a comer em excesso.

 

7 - Procure se pesar a intervalos regulares.

 

8 - Mantenha um gráfico de peso.

 

9 - Siga um esquema alimentar previamente definido.

 

10 - Alimente-se em um local apropriado, tranqüilo.

 

11 - Abaixe os talheres na mesa entre uma garfada e outra.

 

12 - Só faça compras de mercado depois de se alimentar.

 

13 - Faça uma lista antes de sair de casa e só compre o que estiver relacionado.

 

14 - Mantenha os alimentos mais "engordativos" fora da sua visão e, de preferência, fora do alcance.

 

15 - Mantenha visíveis os alimentos mais saudáveis.

 

16 - Não leve as travessas com comida para a mesa.

 

17 - Levante-se da mesa após terminar a alimentação.

 

18 - Evite aprender receitas de novos pratos ricos em calorias.

 

 19 - Procure alternativas para compromissos sociais que o levem a comer ou beber ( por exemplo, ao invés de convidar seu amigo para beber uma cerveja, chame para jogar um tênis).

 

 

 

 

 

 

 

20 - Desenvolva técnicas para evitar exageros quando comer fora de casa. Por exemplo: quando for a um churrasco, coma bastante salada e pouca carne. Troque a cerveja pelo refrigerante dietético, etc...

 

21 - Prepare-se com antecedência para eventos especiais, como festas e viagens Tente planejar sua alimentação.

 

22 - Planejar com antecedência para situações de alto risco. Por exemplo: se vai a uma festa de casamento, tente planejar antes o que vai comer e beber.

 

23 - Mantenha um diário de exercícios, anotando cada atividade física, especificando a duração e a intensidade.

 

24 - Lembre-se sempre de todos os benefícios do exercício físico, que não se limitam ao gasto de calorias.

 

25 - Procure caminhar mais, da forma que achar mais prazerosa.

 

26 - Pratique atividades físicas informais. Alguns macetes ajudam: parar o carro em uma vaga mais distante, evitar o uso de controles remotos e usar mais as escadas, ao invés de elevadores e escadas rolantes.

 

27 - Conheça o gasto calórico de cada tipo de exercício.

 

28 - Procure praticar exercícios dentro de sua faixa ideal de trabalho, controlando o ritmo dos batimentos cardíacos.

 

29 - Planeje suas atividades físicas, de preferência com orientação profissional.

 

30 - Conheça bem as diferentes causas da obesidade.

 

31 - Diferencie fome de gula.

 

32 - Procure resistir aos desejos que o levem a consumir calorias em excesso.

 

33 - Estabeleça objetivos realistas para o seu programa de emagrecimento. Evite a pressa.

 

34 - Não persiga metas impossíveis. Peso ideal é aquele que você consegue atingir e manter, de forma saudável.

 

35 - Dê mais importância ao seu comportamento do que ao peso.

 

36 - Não confunda um tropeço com fracasso do tratamento.

 

37 - Quando por um tropeço você exagerar nas calorias, não desanime. Recupere rapidamente o controle da situação.

 

38 - Explique aos seus familiares como eles podem ajudá-lo a atingir seus objetivos.

 

39 - Procure envolver seus familiares no tratamento. Peça que eles leiam estes conselhos.

 

40 - Envolva seus familiares no seu programa de atividades físicas.

 

41 - Não aceite pressões para que coma mais do que o planejado.

 

42 - Conheça o valor calórico dos alimentos.

 

43 - Não fique longos períodos sem alimentar-se.

 

44 - Conheça o teor de carboidratos, gorduras e proteínas de cada alimento.

 

 45 - Procure ingerir carboidratos em todas as refeições, evitando o açúcar.

 

46 - Evite ingerir gorduras.

 

47 - Torne apetitosa a alimentação, mesmo com poucas calorias.

 

48 - Aumente a quantidade de fibras na sua alimentação, ingerindo bastante verdura.

 

49 - Lembre-se sempre de que o objetivo principal do tratamento é a mudança de hábitos de vida. Os antigos hábitos contribuíram para fazê-lo engordar.

 

50 - Tente manter sempre o equilíbrio psicológico, por mais que você tenha motivos para sentir-se ansioso.

 

Fonte: https://www.clinicacorpoesaude.med.br/Dica.htm

 

Fonte : https://www.sitemedico.com.br/site/beleza/estetica/7186-50-dicas-para-mudar-seus-habitos-e-emagrecer