REPOSIÇÃO DE TESTOSTERONA
Drauzio Varella
A internet está repleta de exaltações aos benefícios da reposição de testosterona.
Os níveis de testosterona diminuem com a idade. Calcula-se que, a partir dos 20 anos, a queda seja de 1% a 2% ao ano.
Os sinais e sintomas atribuídos à baixa produção (hipogonadismo) não são específicos: aumento da gordura corpórea, diminuição da massa muscular, da densidade óssea, da libido, da vitalidade e da sensação de bem-estar. Embora a função erétil também seja afetada, ela se acha preservada até que as concentrações estejam muito baixas.
Na maioria dos laboratórios, os níveis normais estão entre 300 ng/dL e 900 ng/dL. O diagnóstico de hipogonadismo não deve ser baseado num único exame; há obrigatoriedade de duas medições efetuadas pela manhã.
Quando o resultado estiver pouco abaixo da faixa da normalidade, o diagnóstico deve ser confirmado pela dosagem de testosterona livre e de outros hormônios.
Os especialistas estão de acordo com esses conceitos, as discordâncias dizem respeito às indicações da reposição:
1) Os defensores admitem que faltam dados de boa qualidade para avaliar a relação custo/benefício, mas argumentam que o hipogonadismo está relacionado com outros agravos: diabetes tipo 2, doença cardiovascular e síndrome metabólica.
Reconhecem que, em alguns estudos, a reposição aumentou o risco cardiovascular, mas que essa associação não foi confirmada.
Afirmam que o risco de câncer de próstata não está comprovado, e que pode ser minimizado com a adoção de critérios que contraindiquem a reposição em homens com PSA > 4 ng/dL (ou > 3 ng/dL, se forem negros ou tiverem parentes de primeiro grau com câncer de próstata), nódulos prostáticos palpáveis ou próstatas muito aumentadas.
2) O segundo grupo é formado pelos que limitam a indicação apenas aos casos com níveis de testosterona muito baixos.
Para eles, a reposição pode melhorar a sensação de bem-estar, a força muscular, a densidade óssea e a libido, mas os efeitos estão diretamente relacionados com o grau de deficiência. Em homens com níveis pouco abaixo da normalidade, o aumento da concentração sanguínea de testosterona traz benefícios tão pequenos que não compensam os riscos, os custos e os inconvenientes do tratamento.
3) Os conciliadores partem do princípio de que existem controvérsias em relação às doenças cardiovasculares e que o risco de câncer de próstata parece ser mínimo ou inexistente (embora os dados sejam limitados), especialmente quando o PSA é controlado.
Propõem modificações no estilo de vida, porque a obesidade contribui para reduzir a produção de testosterona. Recomendam que a reposição fique limitada aos homens com diagnóstico laboratorial preciso, sinais e sintomas claros de hipogonadismo.
Nesses casos, as doses de testosterona devem ser pequenas, suficientes apenas para manter as concentrações na faixa intermediária da normalidade. Depois de seis meses, se a melhora não for evidente, não há justificativa para insistir no tratamento.
Publicado em 15/12/2014
https://drauziovarella.com.br/destaque1/reposicao-de-testosterona-2/
REPOSIÇÃO DE TESTOSTERONA
Drauzio Varella
Os níveis circulantes de testosterona caem com a idade. O declínio começa ao atingirmos a maturidade e prossegue à medida que
envelhecemos, mas a velocidade de queda é muito variável. Alguns homens com mais de setenta anos mantêm níveis próximos aos dos jovens, enquanto outros já apresentam concentrações baixas aos quarenta.
As alterações físicas e comportamentais causadas por essas variações fisiológicas levam à diminuição da massa óssea, da massa
muscular e da força física, ao acúmulo de tecido adiposo, fadiga e tendência à depressão e à piora da função sexual.
Como esses distúrbios são indistinguíveis do próprio processo de envelhecimento, é razoável supor que possam ser corrigidos por meio da administração de testosterona, à semelhança da reposição de hormônios femininos na menopausa.
As dificuldades estão na inexistência de critérios bem definidos para caracterizar o hipogonadismo nessa faixa etária, na dúvida sobre a eficácia do tratamento e na possibilidade de efeitos indesejáveis, como o aumento do risco de câncer de próstata.
Acabam de ser publicados dois estudos que procuram esclarecer essas questões. O primeiro foi realizado com 3219 homens de 40 a 79 anos, em oito países europeus, para estabelecer a relação entre sintomas e níveis de testosterona.
De uma lista inicial de 32 sintomas possivelmente associados à queda dos níveis de testosterona, apenas nove confirmaram guardar relação direta com ela: três deles ligados à sexualidade (frequência diminuída de ereções matinais espontâneas, de pensamentos eróticos e disfunção erétil), três sintomas físicos (dificuldade de praticar exercícios como correr ou levantar objetos pesados, incapacidade de andar mais de 1 km e de ajoelhar e
levantar sem ajuda) e três sintomas “psicológicos” (falta de energia, fadiga e tristeza).
Os autores sugerem que o diagnóstico de hipogonadismo nos mais velhos deve levar em conta não apenas os níveis diminuídos de testosterona total (abaixo de 3,2 ng/mL), mas também a presença
dos três grupos de sintomas citados.
Usar apenas o critério clínico é desaconselhável, porque mais de 25% dos participantes com queixas de dificuldades sexuais apresentavam concentrações normais de testosterona, mostrando que a relação entre causa e efeito não é clara.
O segundo estudo foi conduzido por um grupo da Universidade de Boston entre homens com limitações de mobilidade, que apresentavam níveis baixos de testosterona (abaixo de 3,5 ng/mL), com a finalidade de avaliar se a reposição hormonal seria capaz de aumentar a massa muscular e melhorar a movimentação.
Foi planejado para incluir 252 homens com pelo menos 65 anos, com alta prevalência de doenças crônicas, portadores de restrições
definidas, como a impossibilidade de andar mais de dois quarteirões planos ou subir dez degraus.
Os participantes foram divididos ao acaso em dois grupos: o primeiro recebeu aplicações transdérmicas diárias de um gel contendo testosterona; os demais aplicavam na pele um gel placebo.
No grupo tratado com testosterona houve aumento significativo da força muscular nas pernas, nos braços e na capacidade de subir
escadas. Os níveis de hemoglobina aumentaram, bem como os das frações HDL e LDL (“bom” e “mau” colesterol, respectivamente), mas surgiram mais complicações cardíacas.
No grupo dos 106 homens tratados com testosterona, dez
sofreram complicações cardíacas, contra apenas um do grupo-placebo. Essas ocorrências fizeram o Comitê de Segurança interromper o estudo. Os eventos cardiológicos foram de intensidade variável e não obedeceram a um padrão definido. Como o número deles foi pequeno, não é possível excluir a possibilidade de que tenham ocorrido por acaso, uma vez que o grupo já sofria de doenças crônicas.
Esses resultados são surpreendentes. Vários trabalhos com números bem maiores de participantes não detectaram aumento do risco de doenças cardiovasculares associadas à reposição.
A administração de testosterona deve ser abandonada em homens mais velhos com hipogonadismo? Não, mas deve ser feita com cuidado, cuidado redobrado naqueles que sofrem de hipertensão, diabetes, doenças cardíacas e que apresentam limitações de mobilidade.
Publicado em 23/04/2011
REFLEXÕES SOBRE A REPOSIÇÃO HORMONAL
Drauzio Varella
Em medicina, as generalizações são perigosas. Em 1998, numa conferência internacional, ouvi uma professora universitária americana afirmar com ênfase: “São tantas as vantagens da reposição hormonal, que negar à mulher de meia idade o direito de usufruir seus benefícios é conduta antiética”.
A seguir apresentou uma série de slides para justificar a afirmação de que a reposição devia ser iniciada nos anos que antecedem a última menstruação e mantida pelo resto da vida. A argumentação, de fato, impressionava: a reposição hormonal aliviaria os sintomas vasoativos da menopausa responsáveis pelas ondas de calor, sudorese e mal-estar; reduziria os níveis de colesterol, o risco de doenças cardiovasculares, de osteoporose e de fraturas ósseas; diminuiria a secura vaginal, a dor à penetração, o número de infecções ginecológicas e do trato urinário. Além disso, rejuvenesceria a pele, elevaria a autoestima, teria ação antidepressiva, preservaria a memória e retardaria o aparecimento de demências como a doença de Alzheimer.
Embora a passagem para a menopausa seja amena para muitas mulheres, há outras que sofrem. Os sintomas vasoativos podem ser tão intensos e os episódios de sudorese abundante tão frequentes que inviabilizam o convívio social. A perda de elasticidade da pele, a diminuição da libido, a secura vaginal, os lapsos de memória, as crises de choro e os quadros depressivos característicos dessa época em que os filhos ficaram adultos podem destruir relacionamentos amorosos, provocar perda da autoestima e da vontade de viver.
Para agravar, algumas doenças parecem aguardar a chegada da menopausa para instalar-se. As mulheres têm menos ataques cardíacos e derrames cerebrais do que os homens, até chegar à menopausa, daí em diante o risco passa a ser idêntico: uma em cada três mulheres irá morrer de doença cardiovascular. As infecções ginecológicas e urinárias de repetição, a osteoporose, as fraturas e a redução da massa muscular comprometem a qualidade de vida e muitas vezes encurtam sua duração.
Nada mais desejável, portanto, que um tratamento como a reposição hormonal, aparentemente desprovido de maiores efeitos colaterais, fosse indicado para essa fase da vida. O que me incomodou naquela palestra não foi a indicação, mas a proposta de torná-la universal sem levar em conta a diversidade entre os seres humanos. Em medicina, não existe um único exemplo de remédio que sirva a todos.
Então, em 1992, foram publicados os resultados do estudo americano conhecido com a sigla WHI (“Women’s Health Initiative”). Uma população de 16.608 mulheres de 50 a 79 anos foi estratificada e dividida aleatoriamente em dois grupos: o primeiro recebeu reposição hormonal com uma associação de estrógeno e progesterona; o outro, placebo, um comprimido de aparência idêntica, porém inerte.
O estudo foi encerrado inesperadamente depois de 5,5 anos, bem antes do previsto, porque os riscos da reposição excederam os benefícios. As mulheres tratadas tiveram aumento de 29% de ataques cardíacos, 41% de derrames cerebrais, 113% de embolias pulmonares e 26% de câncer de mama. Em contrapartida, o risco de fraturas ósseas diminuiu 34% e o de câncer de cólon 37%. As demências ocorridas depois dos 65 anos, infelizmente, aconteceram com o dobro da frequência nas que receberam hormônios.
Desde a publicação do WHI, nenhum médico razoavelmente informado defende reposição hormonal para todas as mulheres em menopausa, ao contrário, a indicação se tornou criteriosa, restrita aos casos em que os sintomas desagradáveis são suficientemente intensos para justificá-la. Ainda assim, as doses de estrógeno e progesterona empregadas costumam ser bem menores e a duração do tratamento muito mais limitada.
A importância dos dados estatísticos obtidos em estudos com tantos participantes quanto o WHI, é justamente permitir a avaliação crítica de dogmas como aquele enunciado pela professora americana.
A prática da medicina moderna não pode seguir a moda como no passado, deve ser baseada em evidências científicas. Nas situações em que elas não existem todo cuidado é pouco. Em Biologia, especialmente, nem tudo o que reluz é ouro.
Publicado em 24/04/2011
REPOSIÇÃO HORMONAL: CONTINUAR OU DESCONTINUAR?
Drauzio Varella
A menopausa pode trazer desconforto e sofrimento. Sensações súbitas de calor intenso, astenia, secura vaginal, diminuição da libido, redução da elasticidade da pele e da densidade óssea, aumento da probabilidade de enfermidades cardiovasculares, labilidade emocional e depressão atormentam as mulheres nessa fase da vida. Como a reposição de hormônios sexuais com a associação de estrógeno mais progesterona ou apenas estrógeno costuma diminuir a intensidade desses sintomas, grande parte dos médicos aconselhava a reposição para a maioria das mulheres.
A publicação de um estudo americano aguardado com grande interesse, no entanto, confundiu médicos e pacientes a respeito das indicações da reposição e dos problemas com ela relacionados.
Esse estudo foi o WHI (Women Health Initiative). Nele foram inscritas mais de 160 mil mulheres pós-menopausadas, com idades entre 50 e 79 anos, no período de 1993 a 1998. As participantes foram distribuídas aleatoriamente em dois grupos: o primeiro recebeu uma combinação de estrógeno e progesterona, em doses mais altas do que as empregadas nos dias de hoje. O segundo recebeu placebo, comprimido inerte, mas de aspecto idêntico ao da reposição. O formato do estudo era em duplo-cego, isto é, médicos e pacientes desconheciam a composição dos comprimidos ingeridos.
O trabalho estava planejado para terminar em 2005, mas foi encerrado três anos antes em virtude de um aumento significante de casos de câncer de mama, infartos do miocárdio, derrames cerebrais e embolias pulmonares nas mulheres submetidas à reposição. Mostrou, ainda, que a reposição reduziu o número de fraturas ósseas provocadas por osteoporose e, curiosamente, a incidência de câncer do intestino.
A confusão dos especialistas com essa publicação pode ser explicada, não apenas pelos resultados surpreendentes, mas porque as doses empregadas de estrógeno e progesterona foram bem mais altas do que as utilizadas na rotina atual. Tivessem sido elas mais baixas, os números finais seriam os mesmos?
As mulheres que recebiam reposição hormonal, e se sentiam melhor e mais jovens com ela, foram tomadas por uma dúvida cruel: devo continuar?
A decisão de interromper ou prosseguir com a reposição deve ser discutida com base no motivo que levou à indicação do tratamento. Se a razão foi reduzir a possibilidade de ataque cardíaco numa mulher com fatores de risco como história familiar, diabetes, fumo, hipertensão e vida sedentária, as doses devem ser diminuídas gradualmente e o tratamento obrigatoriamente descontinuado.
Se foi indicado apenas para proteger contra osteoporose, medidas como dieta variada rica em vitamina D, suplementos de cálcio, exercícios físicos, não fumar e eventualmente tomar medicamentos específicos para prevenção, podem conferir proteção aos ossos, com menos risco do que os hormônios.
Caso a indicação tenha sido feita para combater sintomas mais intensos, que comprometiam seriamente a qualidade de vida, o médico poderá optar por descontinuar o tratamento para avaliar se os sintomas retornam. Em caso positivo, reintroduzi-lo na dose mais baixa que for possível.
É importante entender o que significam os aumentos de risco encontrados numa pesquisa como essa. O estudo mostrou, por exemplo, que no grupo tratado houve aumento de 26% nos casos de câncer de mama. Isso não quer dizer absolutamente que um quarto das mulheres desenvolveu tumores, mas que se a chance de uma mulher qualquer apresentar câncer de mama no decorrer da vida é de 10%, se fizer reposição nas doses utilizadas no WHI, passará a correr risco de 10 + 2,6 = 12,6%.
Entretanto, se essa mulher tiver mãe e duas irmãs com câncer de mama, já tiver sido submetida a biópsias de lesões pré-malignas no seio e tiver, por exemplo, risco de 30%, acrescentar 26% significaria aumentá-lo para 30 + 7,8 = 37,8%.
A decisão de indicar ou contraindicar reposição hormonal é complexa. Deve levar em conta as expectativas da mulher e ser tomada por um médico bem informado, para ajudá-la a escolher o melhor caminho.
Nos casos em que seja necessário suspender a reposição, é melhor fazê-lo com redução gradativa das doses sob orientação médica, para evitar desequilíbrios hormonais que provoquem efeitos indesejáveis. Interromper o tratamento abruptamente por conta própria certamente não é a medida mais sensata.
Publicado em 23/04/2011
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA PROÍBE REPOSIÇÃO HORMONAL ANTIENVELHECIMENTO
Tainah Medeiros
O CFM (Conselho Federal de Medicina) proibiu o uso de terapias hormonais que supostamente retardariam ou preveniriam o processo de envelhecimento.
Segundo o conselho, não há evidências científicas que provem os benefícios do uso de testosterona, progesterona e corticoides com esse objetivo.
* Conselho Federal de Medicina condena uso de hormônios em tratamento antienvelhecimento
* Reflexões sobre a reposição hormonal
A polêmica em torno dessa terapia já havia sido levantada em agosto de 2012, mas só agora a proibição foi publicada no Diário Oficial da União.
No documento, o órgão enfatiza que “em estudos clínicos randomizados de boa qualidade metodológica, nenhuma vitamina, antioxidante, reposição hormonal ou qualquer outra substancia demostrou ser capaz de prevenir, retardar ou reverter o processo de envelhecimento”.
O CFM ainda lembra que é preciso ter cautela com quaisquer informações diferentes daquelas fornecidas por estudos, como no caso da reposição hormonal.
O documento oficial cita que “determinados tratamentos podem ser danosos tanto do ponto de vista econômico como da saúde coletiva e individual”.
Sem contar que os idosos são mais suscetíveis aos efeitos adversos dos medicamentos
Em nota, a SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia) informou que a proibição vai proteger a população de danos à saúde que vão desde o aumento da toxicidade no organismo até os casos de câncer.
Na resolução, o CFM apóia e permite a reposição hormonal e de outros elementos essenciais em caso de deficiência específica comprovada, já que a terapia têm evidências de benefícios cientificamente comprovados nesses casos.
Os médicos que descumprirem as regras podem sofrer penalidades que vão desde advertência até cassação do registro.
Publicado em 19/10/2012
https://drauziovarella.com.br/envelhecimento/conselho-federal-de-medicina-proibe-reposicao-hormonal-antienvelhecimento/
Para homens que malham ou dependem do seu físico para praticar e competir em atividades esportivas, manter o nível de testosterona alto é fundamental para obter bons resultados e evoluir rapidamente. Além disso, esse hormônio também é essencial para promover energia, nos deixar mais atentos, preservar nossa memória e aumentar a libido.
Para aqueles que buscam resultados ainda mais potentes, através de suplementos de alta performance, existem alternativas como o suplemento somatodrol, que ganhou muita notoriedade graças a sua enorme potência em aumentar a produção de testosterona e GH. Veja mais sobre o somatodrol aqui →
Mesmo assim, para quem quer aumentar muito sua produção de testosterona, é recomendada a utilização somatodrol junto a uma alimentação saudável, pois existem diversos alimentos que ajudam e aumentam a produção do “hormônio da masculinidade”. Você sabia disso?
A seguir, vamos listar os principais para que você possa ampliar seu estoque de testosterona de forma natural e saudável. Confere aí:
Principais fontes de proteínas, as carnes magras são essenciais na dieta de quem deseja produzir mais testosterona de forma natural. Alcatra, filé mignon, maminha, fraldinha e baby beef são os mais indicados, sempre livres daquela capa de gordura e, de preferência, grelhados. Peito de frango grelhado e peixes, que têm menos calorias que carnes bovinas, também são boas pedidas.
Além do mais, as carnes magras também são fonte de zinco e contam com baixas taxas de gordura saturada, importantes para sintetizar a testosterona em nosso organismo.
Sim, certos tipos de gorduras também podem ser saudáveis! Alimentos como nozes, castanhas, azeitonas, amêndoas, azeite extra-virgem ou de oliva, linhaça, abacate e óleos vegetais – coco, canola, soja e girassol – são extremamente ricos neste ingrediente e devem ser consumidos em maior quantidade para aumentar a dosagem do hormônio masculino no organismo.
Frutas são benéficas de diversas formas para nosso corpo. Maçã e banana, por exemplo, colaboram com a produção de zinco, elemento fundamental para síntese da testosterona. Já tomate, laranja, maracujá, limão, acerola e morango têm grandes quantidades de vitamina C em sua composição, um importante aliado da produção hormonal.
Abóbora, pimentão, brócolis, repolho e couve são os vegetais mais indicados para incluir em uma dieta que pretende elevar os níveis hormonais masculinos. Esses alimentos contribuem para que as taxas de estrogênio – hormônio feminino – diminuam, evitando o acúmulo de gordura e impedindo que o crescimento muscular seja prejudicado.
Assim como as carnes, os ovos são indispensáveis para quem deseja “crescer”. Ricos em proteínas e colesterol bom – ou seja, gorduras saudáveis-, eles também são fontes vitais para uma maior produção da testosterona.
Vegetal com grande quantidade de zinco em sua composição, o feijão tem pouca gordura, bastante proteínas e fibras. Esses grãos são excelente para o processo de aumento da produção do hormônio em questão.
Os alimentos que listamos acima são os mais indicados para sua dieta voltada ao aumento da produção de testosterona de forma natural. Note que ela deve ser baseada também na ingestão de zinco, magnésio, boro e aminoácidos, afinal, são componentes essenciais para a formação da testosterona no organismo.
Todos esses micronutrientes, juntos, podem ser encontrados no Somatodrol, um suplemento que fornece exatamente o que seu organismo precisa e aumenta sua testosterona em 28%, são testes e resultados comprovados. Se você quiser saber mais sobre o Somatodrol, clique aqui →
Mas lembre-se: para obter os resultados desta elevação hormonal, não basta contar apenas com a ingestão de certos itens. É preciso praticar atividades físicas com regularidade, de três a quatro vezes por semana pelo menos, dormir adequadamente e reduzir o estresse provocado pela rotina diária.
E, se for o caso, consulte um especialista – médico ou nutricionista – parainserir algum tipo de suplemento alimentar em sua dieta. Isso auxiliará ainda mais o processo e tornará os efeitos deste aumento hormonal mais rápidos e melhores. Clique aqui para ver a nossa recomendação.
Além de tudo, uma maior produção de testosterona tem o poder de melhorar sua vida de um modo geral, inclusive a sexual, pois lhe dará maior disposição e energia.
https://www.machoemserie.com/corpo-saude/6-alimentos-para-aumentar-a-testosterona/
ARTIGO DE ESPECIALISTA - PUBLICADO EM 04/12/2013
Dr. Danilo Höfling ENDOCRINOLOGISTA E METABOLOGISTA - CRM 55221/SP
A testosterona, produzida principalmente pelos testículos, é o principal hormônio masculino. No homem adulto suas ações mais importantes estão associadas às funções sexuais, como libido, ereção peniana, produção do esperma e manutenção das características masculinas adquiridas na puberdade - distribuição de pelos, desenvolvimento muscular e ósseo, distribuição de gordura etc. Tem influência, também sobre as emoções, humor, sensação de bem estar, tônus muscular, entre outros.
Desejo sexual e ereção são funções sexuais masculinas que dependem da produção suficiente de testosterona para permanecerem normais. Obviamente, trata-se de um hormônio com ações de extrema importância. Geralmente, a partir dos 30 anos pode haver uma redução da quantidade de testosterona produzida pelos testículos. Tal redução varia de um homem para outro, em velocidade e intensidade.
Aproximadamente, 15% dos homens com idade entre 50 e 60 anos exibem carência de testosterona. Aos 80 anos, cerca de 50% deles mostram falta desse hormônio. A presença de sintomas típicos de carência hormonal, associada a níveis séricos de testosterona abaixo dos limites de referência (em geral, entre 300 a 1000 nanogramas por decilitro), aponta para necessidade de sua reposição.
Nesses casos, a prescrição da testosterona está indicada para preservar, entre outros, as funções sexuais, a massa muscular, a massa óssea e o bem estar físico e mental dos homens, já que se trata de uma alteração que reduz significativamente a qualidade de vida.
Basta espalhar solução sobre a pele das axilas, como se fosse um desodorante
Os produtos disponíveis para realizar terapias de reposição hormonal variam segundo cada país. São exemplos: comprimidos usados por via oral, implantes subcutâneos, sistemas transdérmicos, injeções e géis tópicos. No Brasil, a testosterona é empregada na forma injetável intramuscular, assim como por meio de géis e adesivos cutâneos. As injeções intramusculares disponíveis no país podem ser aplicadas com intervalos de três semanas ou três meses, enquanto as aplicações em géis ou adesivos devem ser usadas diariamente.
A novidade é que está sendo lançada uma nova opção para quem precisa repor a testosterona. Esse produto foi aprovado pelo Food and Drug Administration dos EUA (FDA), em 2010, país onde ele já está disponível. Trata-se de uma solução tópica, que estará em nossas farmácias em breve. A aplicação é simples, indolor e de fácil introdução no hábito diário, já que basta espalhar solução sobre a pele das axilas, como se fosse um desodorante.
Esse medicamento tem como princípio ativo a testosterona bioidêntica, ou seja, ela é igual à fabricada pelos testículos humanos. A vantagem é que a testosterona bioidêntica pode ser dosada no sangue, o que facilita bastante o ajuste da dose ideal. O frasco contém um dispositivo que, ao ser acionado, libera uma quantidade da solução que corresponde a 30mg do hormônio. A dose inicial é de 60mg por dia, 30mg em cada axila. O ajuste posterior é feito com base nos níveis sanguíneos de testosterona. Cabe ressaltar que esse medicamento não deve ser usado por mulheres, homens com menos de 18 anos de idade e homens sem deficiência do hormônio.
Apesar dos progressos, deve-se salientar que a reposição hormonal masculina não é isenta de riscos. Quando bem indicada, isto é, se houver carência de fato, a testosterona pode restabelecer a libido, a ereção, a massa muscular, a massa óssea, os pelos corporais e etc.
Por outro lado, o uso excessivo como anabolizante é sempre uma grande preocupação, visto que há estudos sugerindo que altas doses do hormônio podem estar associadas a vários problemas, tais como, o aumento do LDL colesterol (colesterol ruim), redução do HDL colesterol (bom colesterol), intolerância à glicose, aumento do risco de doenças cardiovasculares, tumores de fígado, convulsões, ginecomastia (aumento das mamas), acne, calvície, aumento de pelos, diminuição da fertilidade, etc.
A terapia de reposição com testosterona é contraindicada na presença de um câncer de mama masculino. O mesmo ocorre quando o homem já possui um câncer de próstata diagnosticado, uma vez que o hormônio poderá acelerar o crescimento desses dois tipos de tumores malignos. Por esses motivos, o acompanhamento médico rigoroso é fundamental durante toda a sua utilização. Deve-se realizar avaliação da próstata (dosagem sérica do PSA e toque retal) tanto antes do início, quanto durante a reposição desse hormônio. Além disso, outros exames laboratoriais são periodicamente necessários, entre eles a avaliação da série vermelha do sangue, a determinação sérica de glicose, colesterol e suas frações, triglicérides e testosterona.
Dessa forma, a reposição hormonal masculina é importante por trazer melhora significativa da qualidade de vida e da saúde dos homens que sofrem desse problema, mas é evidente que o acompanhamento médico é essencial, a fim de garantir tanto o sucesso, quanto a segurança do tratamento.
https://www.minhavida.com.br/saude/materias/17117-nova-terapia-de-reposicao-de-testosterona-e-aplicada-como-desodorante
Sendo eu um atleta natural tentei sempre encontrar mais alternativas para aumentar os meus níveis de testosteronanaturalmente.
A questão que sempre perguntei a mim mesmo foi quais são as variáveis, que determinam a quantidade de testosterona disponível.
Eu já li vários artigos no passado, dando alguma evidência de que a minha vida do dia a dia faz com que os meus níveis de testosterona subam e desçam. Após várias pesquisas intensivas não encontrei um artigo explicando em detalhe como o processo ocorre, e sobretudo como posso manipular directamente no meu sistema a testosterona para obter os efeitos desejados – nomeadamente não e exclusivamente, níveis elevados de testosterona circulante mas também quanta dessa testosterona estará disponível para os correspondentes receptores das paredes celulares. Além disso, eu queria saber tudo isto em relação ao culturismo natural.
Então decidi ler mais um pouco para depois colocar todas as variáveis juntas de modo a que todos os interessados pudessem mais tarde usar a compilação feita por mim.
Sem perder mais um minuto, vou começar a descrever o que é a testosterona e o que ela faz no corpo humano. A testosterona é uma hormona esteróide com propriedades anabólicas e androgénicas. É a principal hormona, responsável pelo aumento de massa magra, aumento de libido, energia, formação óssea, e função imunitária[1].
A testosterona é segregada nos testículos dos homens e nos ovários da mulher. Pequenas quantidades são também formadas mas glândulas supra-renais. A testosterona é derivada do colesterol. Os níveis de testosterona num homem variam entre 350 e 1000 nanogramas por decilitro (ng/dl). Depois dos 50 anos esses valores descem cerca de 1% por ano [2].
Na circulação sanguínea a testosterona circula em grande percentagem em direcção ás chamadas proteínas de ligação. SHBG (Sex Hormone Binding Globulin) é aquela que nos fornece o melhor. Porquê? Porque esta é a principal razão porque a testosterona pode não estar disponível para chegar ao receptor da célula. Quando a testosterona se liga ao SHBG, já não é possível utilizar as suas funções anabólicas.
O que eleva o SHBG: Anorexia nervosa, Hipertiroidismo, Hipogonadismo (homens), Insensibilidade ou Deficiência Androgénica, Cirrose hepática (homens), Cirrose Biliar (mulheres).
O que suprime o SHBG: Obesidade, Hipotiroidismo, Hirsutismo (mulheres), Acne, Ovários Poliquísticos, acromegalia, tumores nos segregadores androgénicos dos ovários.
Menos de 1% da testosterona circulante está numa forma livre nos homens ( menos de 3% nas mulheres). Apenas quando está numa forma livre esta hormona pode usufruir as suas propriedades ligando-se aos receptores androgénicos nas paredes celulares. Baseado num estudo 14 a 50 por cento da testosterona está ligada ao SHBG nos homens e 37 a 75 nas mulheres. O SHGB tem uma grande afinidade para se ligar a testosterona. Por isso, qualquer mudança nos níveis do SHGB influencia notavelmente os níveis de testosterona disponíveis.
Vamos falar agora um pouco sobre o que é a disponibilidade da testosterona. Excepto o SHGB existem duas proteínas ligantes de testosterona, também chamados transportadores. Uma delas é a albumina. É uma proteína ligante com baixa afinidade, deste modo a testosterona ligada a ela é considerada disponível. A albumina liga-se á testosterona num intervalo entre 45 a 85% nos homens (25 – 65 nas mulheres). O terceiro transportador é a globulina ligante do cortisol, que liga também com pouca afinidade com menos de 1% da testosterona em circulação.
O índice de androgéneos livres (IAL) indicam a quantidade de testosterona livre. O IAL é o somatório da testosterona livre, albumina e globulina ligante do cortisol. Ou é o Total de testosterona menos a testosterona ligada ao SHGB.
Agora está óbvio que devemos ter atenção ás propriedades do SHGB. Os níveis desta proteína ligante aumentam quando existe excesso de estrogéneo presente. Inversamente, os níveis de SHGB descem quando a testosterona está elevada. Aqui devo mencionar que o SHGB tem maior afinidade com testosterona do que com estrogéneos. Agora prestem atenção…
É bem conhecido que a testosterona é um precursor de estrogéneos – vai ser convertida em estrogéneos através da influência da enzima aromatizante. Nada que não soubéssemos já. Aqui é que se torna interessante, suponham que temos testosterona em níveis normais e não soframos de nenhum problema de saúde que influencia o SHGB. Isto significa que os valores de SHGB estão normais também.
Pensemos agora. Se mais desta testosterona for convertida para estrogéneo devido a valores anormais dos níveis de aromatização, o SHGB também vai aumentar. O SHGB, estando mais ligado a testosterona, vai nos deixar com excessos de estrogéneo no sistema, que vai estimular a produção de SHGB pelo fígado. Este processo amplifica a quantidade de estrogéneos. O estrogéneo depressa se liga aos receptores androgénicos das células limitando a capacidade para se ligarem a testosterona livre. Ainda mais importante, o estrogéneo é o mensageiro que avisa o cérebro para diminuir a produção de testosterona.
Bem, esta história toda leva-nos a uma conclusão que a nossa tentativa deve ser de manter a testosterona bastante disponível.
Assim um atleta natural deve:
• Prevenir os níveis de testosterona estarem baixo
• Tentar aumentar a testosterona total
• Bloquear os efeitos de ligação da testosterona ao SHGB
• Diminuir os níveis da enzima aromatizante – menor conversão de testosterona para estrogéneo.
– Obesidade. Baseado no mecanismo de como funciona testosterona – estrogéneo, o aumento de estrogéneos vai fazer com que diminuam os níveis de testosterona circulante. Gordura excessiva faz produzir mais estrogéneos devido a as células de gordura. Então, quanto mais gordura há, mais estrogéneo existe no sangue e menos testosterona.
– O abuso do uso de drogas e álcool. O álcool tema propriedade de inibir a nossa habilidade de remover o estrogéneo do sangue por acção stressante no sistema nervoso central e também pelo decréscimo dos níveis de zinco.
– O stress eleva os níveis de cortiscoroides no sangue, que causa decréscimo dos valores de testo no sangue[3].
– Medicamentos. Alguns medicamentos, incluindo estrogéneos e progesterona, diminuem os níveis da hormona luteinizante (LH). LH é a hormona responsável pela produção das hormonas esteróides.
– Diabetes. Estudos sugerem que há uma ligação entre a diabetes tipo II e níveis de testosterona baixos[4].
– Hipertensão e níveis altos de colesterol. Estes dois podem fazer com que haja diminuição de fluidez de circulação do sangue, assim diminuindo a circulação de sangue até aos órgãos de produção de hormonas sexuais.
– Idade. É um facto que depois dos 50 a testosterona desce cerca de 1% por ano[5][6]. Não podemos fazer muito acerca disso. No entanto podemos tentar manipular a testosterona de outras maneiras.
– Dietas Low fat. O consumo de poucas gorduras provoca o aumento de SHGB, o que significa uma coisa – menos testosterona livre. É considerado que gorduras monosaturadas tem um papel importante nos níveis de testosterona e na sua disponibilidade.
– Overtraining pode contribuir para quebras até 40% nos níveis de testo[. É por isso que é importante que se repare nos primeiros indícios de overtraining e dar ao corpo uma semana ou duas de merecido descanso.
– Falta de descanso/sono. Se não estás a dormir o suficiente o corpo não recupera bem, o que causa menos testosterona e mais corticosteroides a serem libertados. Só para mencionar corticosteroides como o cortisol são de facto hormonas catabólicas o que significa que usam massa muscular para dar energia ao cérebro e coração. A Vitamina C. Ela suprime a libertação do cortisol. Cortisol faz baixar os níveis de testo. Logo se houver menos cortisol, mais testosterona.
– Incorporar movimentos básicos que envolvem vários grupos musculares na tua rotina de treino. Os melhores serão agachamento, peso morto e prensa militar. Os exercícios básicos (compostos) mostraram um papel importante nos níveis de testosterona.
– O melhor treino relativa à produção de testosterona ocorre com pesos muito pesados e poucas repetições, estudos mostram que o melhor é utilizar 85% da tua repetição máxima (RM).
– Tribulus terrestris é um suplemento natural, que mostrou em alguns estudos ter a capacidade de aumentar os níveis da hormona luteinizante (LH). Como mencionado acima, uma das funções da LH é estimular a produção de testosterona.
– Raiz de urtiga num extracto concentrado mostrou ser efectiva em se ligar ao SHGB e assim permitir mais testosterona livre. Actua também como inibidor da 5-alfa-reductase. Esta é a enzima, responsável pela conversão da testosterona em DHT (dihidrotestosterona), uma forma mais potente da hormona sexual masculina, que causa hiperplasia da próstata e pode acabar em cancro. O extracto de urtiga pode mesmo baixar os níveis de SHGB, que é outra forma de aumentar a testosterona livre.
– Pygeum (prunus africana) é uma outra erva conhecida como ameixoeira Africana, conhecida pela sua acção como bloqueadora dos efeitos da ligação da testosterona ao SHGB. Extractos de Raiz de urtiga e Ameixoeira Africana são também benéficos no tratamento de hiperplasia benigna da próstata ambos por bloquear a 5-alfa-reductase
– Avena Sativa é um extracto da aveia. Funciona libertando a testosterona ligada, que aumenta a testosterona em circulação.
– Zinco. O mineral Zinco inibe a enzima aromatizante que converte a testosterona em excesso de estrogéneo. A dose recomendada para inibir a aromatização é 80mg diários. Assim, ter em atenção há quantidade de zinco utilizada em todos os suplementos que estás a tomar para não ires além desta quantidade.
– Crisina é um bioflavonóide que mostrou ser um potente inibidor de aromatização. A crisina é muito pouco absorvida no nosso sistema. Descobriu-se que quando tomada com Piperina, a crisina mostra uma muito melhor absorção. suplementação com crisina e peperina provavelmente trarão bons resultados na redução dos níveis de aromatização.
Como é que tudo isto se aplica no desporto natural do culturismo?
Vamos assumir que és um individuo que faz exercício regularmente e que consideras não tomar esteróides anabolizantes de forma a adicionar testosterona exógena. Com outras palavras és um atleta “natural” ou um entusiasta deste desporto, que deseja manter os seus níveis naturais de testosterona no máximo, mantendo a boa saúde e aumento de massa magra.
Aqui está o que podes fazer:
1. ↑ Otavio C. E. Gebara, Núbia W. Vieira, Jayson W. Meyer, Ana Luisa G. Calich, Eun J. Tai, Humberto Pierri, Mauricio Wajngarten, José M. Aldrighi "Efeitos Cardiovasculares da Testosterona", 2002, Pág. 1
2. ↑ Cortisol e Testosterona (Manual de Fisiologia), Pág. 3
3. ↑ Tanasov, V. S. , Cury, J. C. S.. Hepatócitos e Testosterona no Envelhecimento – Produção Científica nas Bases de Dados Pubmed e Scielo, Pág. 1
4. ↑ Ricardo M. R. Meirelles. "Distúrbio Androgênico do Envelhecimento no Homem com Diabetes e Síndrome Metabólica", 2009, Pág. 1-32
5. ↑ Otavio C. E. Gebara, Núbia W. Vieira, Jayson W. Meyer, Ana Luisa G. Calich, Eun J. Tai, Humberto Pierri, Mauricio Wajngarten, José M. Aldrighi "Efeitos Cardiovasculares da Testosterona", 2002, Pág. 1
6. ↑ Araújo, M. R. "A INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO DE FORÇA E DO TREINAMENTO AERÓBIO SOBRE AS CONCENTRAÇÕES HORMONAIS DE TESTOSTERONA E CORTISOL", Pág. 2
https://www.emforma.net/972-como-elevar-a-testosterona-naturalmente
Sobre Reposição Hormonal Masculina
Reposição hormonal masculina é um tema considerado repleto de tabus e dúvidas por muitos homens. Abaixo, você pode conferir 10 coisas sobre este assunto complexo para o sexo masculino.
1- A deficiência androgênica (diminuição da produção do hormônio masculino) está presente em cerca de 15% dos homens entre 50 e 60 anos, chegando a 50%, ou mais, dos homens com 80 anos.
2- Durante o envelhecimento, ocorre uma diminuição lenta e gradual dos níveis de testosterona. Com isso podem surgir sintomas que podem indicar a necessidade de reposição hormonal em uma parcela dos homens.
3- Os principais sintomas que podem sugerir a reposição hormonal são: declínio do interesse sexual; dificuldade de ereção; falta de concentração e capacidade intelectual; perda de pelos; ganho de peso à custa de gordura; diminuição de massa e força muscular; irritabilidade e insônia; entre outros. Nem todos os sintomas devem ser associados à falta de produção hormonal.
4- A diminuição de produção hormonal masculina, diferentemente da Menopausa, não determina o fim da fertilidade para o homem, apenas uma diminuição dela.
5- A Terapia de Reposição Hormonal Masculina deve ser indicada para todos os homens que apresentam os sintomas de queda hormonal e que não apresentem contraindicações para seu uso. Ela pode ser administrada através de gel, adesivos cutâneos ou injeções.
6- Antes de recorrer à terapia, é necessário que o paciente comprove a queda na taxa de hormônios, através de exames laboratoriais, com acompanhamento médico.
7- Entre as contraindicações para Terapia Hormonal Masculina está a suspeita ou caso confirmado de câncer de próstata ou de mama masculina. O acompanhamento médico durante o tratamento é primordial para a segurança do paciente.
8- Estilo de vida saudável, conquistado com uma dieta equilibrada, a prática de exercícios físicos de forma regular, uma boa qualidade do sono, não fumar e não engordar são ótima recomendações que podem retardar ou impedir o aparecimento da deficiência de testosterona e seus sintomas.
9- As medicações para reposição hormonal masculina não devem ser usadas para ganho muscular ou melhora do desempenho atlético de maneira abusiva. Elas podem causar graves efeitos colaterais e sérios danos à saúde.
10- Quando bem indicada, e feita com acompanhamento médico, a reposição hormonal traz benefícios aos homens, como melhora da libido, perda de peso, aumento da massa muscular e da densidade óssea.
10 Coisas que Você Precisa Saber sobre Reposição Hormonal Feminina
Embora seja uma fase natural da vida para todas as mulheres, amenopausa - fase em que o corpo para de produzir oshormônios estrógeno e progesterona - é vista de modo negativo por muitas mulheres pelo fato dela vir acompanhada de sintomas desagradáveis. Pensando nisso foi desenvolvido um tratamento para aliviar essa etapa, a chamada terapia de reposição hormonal. Confira abaixo 10 coisas que você precisa saber sobre esse tratamento.
1. De acordo com o Comitê de Nomenclaturas da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia, a menopausa é a fase em que a mulher passa do estágio reprodutivo para o não reprodutivo.
2. Os principais sintomas que identificam a menopausa começam a acontecer entre 45 e 55 anos.
3. Os principais sintomas dessa fase são a parada das menstruações, ondas de calor e suores noturnos, insônia, diminuição no desejo sexual, irritabilidade, depressão, osteoporose, ressecamento vaginal, dor durante o ato sexual e diminuição da atenção e memória. Esses sinais podem variar de mulher para mulher.
4. A diminuição na produção hormonal na menopausa aumenta as chances do aparecimento de doenças cardiovasculares e da osteoporose.
5. O tratamento existe com a finalidade de aliviar os sintomas e não de cessar o processo da menopausa.
6. As doenças cardiovasculares e a osteoporose também podem ser prevenidas com o tratamento, já que melhora a quantidade do cálcio no esqueleto, age beneficamente nos níveis do colesterol bom (HDL) e diminui a possibilidade de doença coronariana.
7. O tratamento é geralmente realizado com dosagens relativamente baixas de estrógenos, por via oral ou transdérmica (adesivos sobre a pele ou gel).
8. O tratamento também pode ser feito com implantes hormonais, método menos utilizado no nosso meio.
9. Para as mulheres que retiraram o seu útero, não há necessidade da reposição da progesterona. Já as pacientes que não fizeram esse procedimento devem receber, além do estrogênio, a progesterona ou um progestágeno sintético.
10. Não há consenso quanto ao tempo que deve ser mantida a terapia hormonal, que deve ser decidido caso a caso.
Tirando dúvidas
Cuidados com a Saúde
Nessa área você encontra links com informações sobre diversos problemas endocrinológicos e as principais orientações. Campanhas, dicas, respostas às dúvidas de internautas e muito mais, sempre sob a consultoria dos maiores especialistas nos temas.
Entre elas, a série "10 Coisas que Você Precisa Saber Sobre", uma das áreas mais acessadas pelo público no site da SBEM.
Orientações sobre as áreas da endocrinologia:
Dicas:
https://www.endocrino.org.br/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-reposicao-hormonal-feminina/
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